Agosto Dourado: simbolizando a Luta pelo Incentivo à Amamentação

Por Portal Opinião Pública 17/08/2023 - 10:52 hs
Foto: Divulgação

Dr. Luiz Marcelo Chiarotto Pierro

O mês de agosto traz consigo um significado especial para a saúde materna e infantil. É um período em que as atenções se voltam para uma prática natural e vital: a amamentação. Conhecido como "Agosto Dourado", este mês é dedicado a conscientizar, apoiar e incentivar as mães a oferecerem o leite materno aos seus bebês, promovendo assim a saúde e o vínculo emocional entre mãe e filho.

O “Agosto Dourado” não se trata apenas de celebrar a amamentação, mas também de conscientizar a sociedade sobre a importância desse ato. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) recomendam a amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida e a continuação da amamentação com alimentos complementares até, pelo menos, os dois anos de idade. No entanto, muitas vezes, mães enfrentam desafios como falta de informação, apoio inadequado ou pressões sociais que podem interferir no processo.

O ato de amamentar é a conexão natural mais sábia, trazendo vínculo, afeto, proteção e nutrição para a criança. Além disso, representa uma intervenção de grande sensibilidade, economia e eficácia para reduzir a mortalidade infantil. O aleitamento materno é uma prática essencial na promoção da saúde infantil, já que oferece, do ponto de vista nutricional, a excelência tanto em quantidade quanto em qualidade de nutrientes.

O leite materno é o alimento ótimo para os recém-nascidos e é aconselhado como a única fonte de alimentação nos primeiros seis meses de vida, com a introdução de alimentos suplementares e a continuação da amamentação a partir desse ponto, até os dois anos de idade ou além. É vital que o leite materno não seja substituído, uma vez que abrange todas as necessidades nutricionais, imunológicas e psicológicas para garantir a sobrevivência do bebê. A duração recomendada para a amamentação humana é de pelo menos dois anos, momento em que o desmame ocorre naturalmente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde orientam a amamentação exclusiva por seis meses, seguida por complementação até os dois anos ou mais.